O
EXERCÍCIO DA RELIGIÃO E O COMPORTAMENTO HUMANO NO CONTO “ENTRE SANTOS”, DE
MACHADO DE ASSIS
Por:
Jorge
Eduardo Magalhães
Resumo: Este trabalho visa enfocar o sonho,
a alucinação e o devaneio na obra de Machado de Assis, trabalhando
especificamente com o conto “Entre santos”. Será feita uma análise do conto
“Entre Santos”, cujo narrador-personagem, um padre velho conta que viu as
imagens dos santos em tamanho de gente conversando sobre o comportamento de
seus fiéis, há muitos anos atrás, quando ainda era capelão de São Francisco de
Paula. No conto estudado será destacada a utilização feita por Machado de Assis
do sonho, da alucinação e do tempo remoto como recurso para pôr em duvida à
versão do narrador e também para se sentir mais à vontade ao fazer sua crítica
ao exercício da religião. Será feita uma análise do conto “Entre Santos”, cujo
narrador-personagem, um padre velho conta que viu as imagens dos santos em
tamanho de gente conversando sobre o comportamento de seus fiéis, há muitos
anos atrás, quando ainda era capelão de São Francisco de Paula. No conto
estudado, será destacada a utilização feita por Machado de Assis do sonho, da
alucinação e do tempo remoto como recurso para pôr em duvida à versão do
narrador e também para se sentir mais à vontade ao fazer sua crítica ao
exercício da religião.
Palavras-chave: Religião, Devaneio, Hipocrisia,
Machado de Assis, Falsidade
ABSTRACT: This work aims to focus on the dream, hallucination and reverie in the work of Machado de Assis, working specifically with the short story "Among the saints." An analysis of the short story "Between Santos" will be made, whose narrator-character, an old priest who has seen the images of the saints in size people talking about the behavior of the faithful, many years ago, when he was chaplain of St. Francis de Paula. The story will be highlighted studied the use made by Machado de Assis's dream, hallucination and remote time as a resource to put in doubt the version of the narrator and also to feel more at ease when making his critique of the exercise of religion. An analysis of the short story "Between Santos" will be made, whose narrator-character, an old priest who has seen the images of the saints in size people talking about the behavior of the faithful, many years ago, when he was chaplain of St. Francis de Paula. In the tale studied, the use made by Machado de Assis's dream, hallucination and remote time as a resource to put in doubt the version of the narrator and also to feel more at ease when making his critique of the exercise of religion will be highlighted.
Key-words: Religião, Devaneio, Hipocrisia,
Machado de Assis, Falsidade
Texto: O conto “Entre santos”, de Machado de Assis, possui um
narrador em primeira pessoa e outro quase imperceptível em primeira pessoa:
“Quando eu era capelão de S. Francisco de Paula (contava um padre velho)
aconteceu-me uma aventura extraordinária”.[1]
O primeiro e predominante narrador conta um fantástico
acontecimento de muito tempo atrás, sendo o tempo remoto fortalecido pela
observação em parênteses do narrador em terceira pessoa, sem contar também com
o relato dos santos.
O relato do padre em forma de sonho, alucinação, junto com o
número de anos decorridos, questiona a credibilidade do acontecimento e
provavelmente Machado de Assis também utiliza este recurso do sonho e do
diálogo dos santos para não ser direto e se sentir mais à vontade para fazer
suas severas críticas sobre o comportamento da humanidade no âmbito da religião
e da sociedade em geral.
Segundo Antônio Cândido:
A sua técnica consiste
essencialmente em sugerir coisas mais tremendas da maneira mais cândida (como
os ironistas do século XVIII); ou em estabelecer um contraste entre a
normalidade social dos fatos e a sua anormalidade essencial, ou em sugerir, sob
a aparência do contrário, que o ato excepcional é normal e anormal seria o ato
corriqueiro. Aí está o motivo de sua modernidade apesar de seu arcaísmo da
superfície.[2]
Analisando por outro ângulo, Machado de Assis quase nunca era
direto e raramente era claro, óbvio e objetivo em seus textos, usando
constantemente recursos diversos, como, por exemplo, no conto “O espelho”, em
que o autor também usa a alucinação e os vários anos passados, para questionar
a versão do acontecido, o narrador em primeira pessoa e os vários anos do fato
acontecido. O narrador de “O espelho” aparece em primeira pessoa e relata um
fato ocorrido há muitos anos passados quando foi nomeado alferes e viu sua
imagem distorcida no espelho, ao ficar sozinho no sítio de uma tia, tendo que
colocar a farda para se reconhecer, é o que o narrador chama da “alma de dentro
para fora”. A alucinação do narrador-personagem é um recurso machadiano para
explicitar a coisificação do homem que se reconhece através do cargo que exerce
na sociedade. Uma característica muito comum nas personagens de Machado de
Assis é a necessidade de serem veneradas para ter o domínio.
O relato a
seguir é do próprio Jacobina, um homem entre quarenta e quarenta e cinco anos,
narrador-personagem do conto “O espelho”: “Tinha vinte e cinco anos, era pobre,
e acabava de ser nomeado alferes da guarda nacional. Não imaginam o
acontecimento que foi isto em nossa casa.”[3]
O narrador
em primeira pessoa e o tempo remoto são usados por Machado de Assis tanto em
contos como “Entre santos” e “O espelho”, para narrar e justificar o
fantástico, quanto em romances como Dom
Casmurro, para justificar e questionar paranóias como, por exemplo, o
ciúme; ou seja, não se tem certeza até que ponto a versão do narrador é
verdadeira, fazendo com que o leitor o tempo todo desconfie do mesmo.
Segundo
Ronaldes de Melo e Souza afirma que o narrador machadiano é um fingidor, porque
a confuta o estatuto tradicional do narrador que submete ao leitor ao domínio
de sua autoridade e, sobretudo, porque desempenha o papel do ator que
representa múltiplos papéis.[4]
No caso de
“Entre santos”, por exemplo, com certeza o leitor fará a si mesmo as seguintes
perguntas: Será que o padre está dizendo a verdade? Ele não estaria exagerando?
A idade do narrador e o tempo em que o fato havia acontecido não fariam com que
elese confundisse? Não teria sido aquilo tudo um simples sonho ou alucinação e
ele, devido à idade, não teria achado que fosse realidade?
Observe-se
esta afirmação de Antônio Cândido:
Outro problema que
surge com freqüência na obra de Machado de Assis é o da relação entre o fato
real e o fato imaginado que será um dos eixos do grande romance de Marcel
Proust, e que ambos analisam principalmente com relação ao ciúme. A mesma
reversibilidade entre a razão e a loucura que torna impossível demarcar as
fronteiras e, portanto, defini-las de modo satisfatório, existe entre o que
aconteceu e o que pensamos que aconteceu.[5]
Conforme foi visto, a dúvida em relação ao que aconteceu e ao
que pode ter acontecido é um questionamento marcante em toda a obra de Machado
de Assis e a forma em que o conto “Entre santos” é narrado tem como objetivo
não só questionar o fato acontecido como também livrar o autor da crítica
direta ao exercício da religião, crítica esta que saiu da boca dos próprios
santos.
Segundo o padre, personagem-narrador, em sua visão na igreja,
São José demonstrou todo o seu descontentamento e descrédito em relação aos
homens, mas durante o diálogo das imagens que haviam tomado forma humana, São Francisco
de Sales faz a sua defesa da humanidade através de Sales, seu devoto.
Sales, que tem o mesmo nome de seu santo padroeiro, é um
homem tão avarento que alforria sua escrava depois de morta só para não ter a
responsabilidade de arcar com as despesas do enterro.
Sua avareza é tão grande que vive e come mal, e quando abre o
armário em que guarda todo o seu dinheiro, de noite dorme mal.
Apesar desse enorme defeito, Sales pede desesperado ao seu
padroeiro que cure a sua mulher, desenganada pelos médicos, de uma erisipela
que cada vez se agrava mais. Embora as pessoas digam que ele está com medo que
a mulher morra já calculando os gastos do enterro, Sales realmente ama a esposa
e o enorme medo de perdê-la é realmente por amor.
É do próprio S. Francisco de Sales, santo padroeiro do
avarento, tais palavras em defesa de seu devoto: “Não te espante, Miguel;
naquele muro aspérrimo brotou uma flor descorada e sem cheiro, mas flor. A
botânica sentimental tem dessas anomalias. Sales ama a esposa; está abatido e desvairado
com a idéia de a perder. (...)”[6]
A ambigüidade, ou seja, os dois lados da moeda do
comportamento humano estão presentes no texto através de Sales, pois, segundo o
próprio santo “naquele muro aspérrimo brotou uma flor, pois apesar de sua
avareza e mesquinhez”, Sales realmente amava a esposa e foi desesperado pedir
com toda a sinceridade que o santo salvasse sua mulher.
O comportamento humano, simbolizado no conto por Sales, em
geral é cheio de ambigüidades e contrastes, onde estão incluídos o bem e o mal,
o amor verdadeiro e a avareza, como o mostra “Entre santos”.
São os dois lados da moeda: o primeiro se mostra no frio
mundo das aparências e da sobrevivência, e o outro através dos sentimentos. É
na igreja diante do altar que Sales tira a máscara e mostra sua verdadeira
face, deixando quase toda a sua mesquinhez do lado de fora.
Segundo Alfredo Bosi:
À medida que cresce em Machado
a suspeita que o engano é necessidade, de que a aparência funciona
essencialmente como essência, não só na vida pública mas como no segredo da
alma, a sua narração se vê impelida de assumir uma perspectiva mais distanciada
e, ao mesmo tempo, mais problemática, mais amante do contraste. Rompe-se por
dentro o ponto de vista ainda oscilante dos primeiros contos. A ambigüidade do
seu eu em situação impõe-se como uma estrutura objetiva e insuperável (...).[7]
Conforme já foi dito anteriormente, Sales estava de coração
aberto diante de seu santo, e deixou do lado de fora da igreja quase todos os
seus vícios, mas sua visão do mundo capitalista prevaleceu no momento de
desespero, quando fez a sua promessa, o que veremos mais detalhadamente a
seguir.
Sales é o exemplo claro dos dois lados da moeda.
Durante o diálogo entre os santos, São José relata o caso de
uma adúltera que foi à igreja tentando buscar forças para se afastar do
namorado e que foi progressivamente distanciando seu pensamento no decorrer da
oração e tendo a sua fé esfriada até sair da igreja sem pedir nada, dando a
entender que muito breve tornaria a cair nos braços de seu amor, provavelmente
usando a igreja apenas como um desencargo de consciência, já que, embora não
resistisse à tentação, deveria achar o adultério condenável; e sendo assim,
voltaria a praticar seus velhos hábitos.
O texto não esclarece se o motivo do adultério é o amor ou
simplesmente o prazer; percebe-se apenas que São José não condena os seus atos
extraconjugais e sim o uso da igreja, da religião. Mesmo porque o casamento do
século dezenove era algo obrigatório, imposto pela sociedade.
O casamento, o adultério e o comportamento da família
patriarcal, são temas sempre retratados nas obras de Machado de Assis, onde,
conseqüentemente, também aparece a hipocrisia.
Observe-se esta afirmação de Kátia Muricy, que, apesar de
falar de dois romances, pode ser aproveitada, mesmo que de forma implícita,
para o conto “Entre santos:
O casamento é o tema favorito nos romances de Machado de Assis. Em
suas diversas modulações – noivados rompimentos,
adultérios, viuvez – o casamento é como maternidade aquela complicação do natural
com o social que de Ressurreição (1872)
e Memorial de Aires (1908), preocupa
o narrador, define os personagens e determina a ação. São quase sempre as
incursões do amor na placidez da família que lhe permitem desnudar, na análise
dos conflitos suscitados, tanto as conveniências da moral tradicional do
patriarcalismo, quanto os interesses da nova moral burguesa relativa ao amor e
ao casamento, que, gradativamente, ao longo do século XIX, impuseram-se na
sociedade brasileira.[8]
O comportamento e a hipocrisia da sociedade aparecem
constantemente nos textos de Machado de Assis, de forma crítica. Sendo assim, o
santo não condena em momento algum a atitude da adúltera, pois o texto não
esclarece como era o seu casamento nem o seu relacionamento familiar. Não
poderia o seu casamento ser apenas algo imposto pela sociedade?
Provavelmente, a adúltera foi à igreja tentar buscar forças
para se afastar do namorado não porque ficasse com remorsos ou mesmo com
sentimentos de culpa em relação ao seu marido, mas porque no fundo sabia que
era algo que a sociedade condenava.
A maior crítica de São José não é ao adultério por si só, mas
ao modo de utilização da igreja e do catolicismo simplesmente como um meio de
limpar a sua consciência, ou de purificação, para, depois de receber a graça do
perdão, retornar ao seu antigo amor.
Voltando ao avarento Sales que, segundo seu próprio padroeiro
São Francisco de Sales, realmente amava a esposa e estava apavorado com a
possibilidade de que ela morresse, pediu desesperado que a salvasse. Para obter
a graça, Sales ofereceu em troca uma perna de cera; a oferta não foi feita como
lembrança e gratidão; mas sim para forçar a graça oferendo algo em troca, ou
seja, através do lucro.
O conceito capitalista de Sales em relação a tudo, inclusive
à religião, é uma crítica de toda a sociedade oitocentista, comportamento este
muito presente na obra de Machado de Assis, onde é muito comum as pessoas
pedirem alguma benção oferecendo algo em troca aos seus padroeiros, inclusive
colocar o filho no seminário, que é o caso do romance Dom Casmurro. Este, além de abordar o exercício da religião, aborda
também o comportamento da sociedade em geral, além de questionar a versão do
narrador em primeira pessoa em relação aos fatos acontecidos, ou seja, aquilo que
realmente aconteceu e que pode ter acontecido.
Deus e os santos, neste caso, são vistos também como grandes
capitalistas, banqueiros e avaliadores que cobram seus preços para atenderem ao
pedido de seus fiéis, numa sociedade onde o conflito burguês e o valor
monetário estão incluídos em todos os patamares da vida.
É de Jonh Gledson esta afirmação:
Portanto, em certo sentido,
o cristianismo é o humanitismo de Bento, a doutrina que, reduzindo tudo à mesma
moeda – Humanitismo, a metáfora financeira e outras metáforas pelas quais Deus
é humanizado – lhe permite levar a cabo operações convincentes, se não
definitivamente fraudulentas para justificar sua visão da vida e da própria
inocência, e assim, basicamente, o seu egoísmo.[9]
Sales é o exemplo claro da defesa da humanidade por São
Francisco, que alega que o homem não é tão mau assim, tendo, como qualquer ser
humano, seus defeitos e virtudes; pois, ao mesmo tempo em que ama a esposa, é
avarento com os outros e consigo mesmo, e, devido aos seus valores capitalistas,
acha que só conseguirá obter a cura do milagre da cura de sua esposa através do
lucro da compra e da venda. Talvez nem mesmo o próprio Sales tenha percebido
que essa falha e sua atitude já fossem força do hábito.
É conveniente afirmar que o devaneio, a alucinação do padre
velho passado há muitos anos passados é mais de uma das armadilhas do narrador
machadiano utilizadas como recurso para confundir e causar dúvida ao leitor
quanto à veracidade dos fatos narrados. A visão do padre e os comentários feitos
pelas próprias bocas das imagens dos santos é uma forma de deixar o autor numa
posição mais confortável para criticar o exercício da religião e a hipocrisia
da sociedade do século dezenove de uma forma geral de uma forma bem sutil sem
se expor, afinal de contas não é Machado de Assis quem está criticando, mas,
sim as imagens numa possível alucinação de um padre contada por ele próprio,
muitos anos depois quando este já está uma idade bastante avançada.
A alucinação contada pelo padre narrador em primeira pessoa e
testemunha ocular do acontecimento extraordinário que foi o diálogo das imagens
na igreja, pode ser encarada como mais um artifício de Machado de Assis para
criticar o comportamento humano e o exercício da religião.
A descrença de São João Batista em relação à humanidade, o
caso da adúltera narrado por São José e a consequente defesa dos homens feita
por São Francisco de Sales, através do comportamento e atitude de seu devoto,
constituem uma metáfora do comportamento e dos valores da sociedade não só em
relação à prática religiosa, mas também quanto ao comportamento geral de todos
os setores da vida.
A ambiguidade, as duas faces do ser humano, estão presentes
na narrativa, ambiguidade esta que mostra o lado bom e o lado ruim do homem, ou
seja, os dois lados da mesma moeda.
Tanto a forma com que se encara a religião no texto, quanto o
comportamento da sociedade, além de serem temas ainda bastantes atuais; pois
ambos possuem o mesmo objetivo: a falsidade, a hipocrisia e a obtenção do
lucro.
REFERÊNCIAS:
ASSIS, Machado de. Entre
santos. In: ----. Várias histórias.
São Paulo: Globo, 1977. p.15.
_________________. O espelho. In:----. Antologia machadiana. São Paulo: Lia Editora S/A. p. 317.
BOSI, Alfredo. A máscara e a fenda. In: BOSI, Alfredo (org.). Antologia e estudos. São Paulo: Ática. p. 441.
CÂNDIDO, Antônio. Esquema de Machado de Assis. In: ----. Vários escritos. 3. Ed. Revista e ampliada. São Paulo: Duas cidades, 1995. p. 27.
GLEDSON, Jonh. Cristianismo. In: ----. Machado de Assis: ficção e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 14.
MURICY, Kátia. Introdução. In:----. A razão cética. Machado de Assis e as questões do seu tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 13.
SOUZA, Ronaldes Melo e. O estilo narrativo de Machado de Assis.
p. 65.
[1] ASSIS, Machado de. Entre santos. In: ----. Várias histórias. São Paulo: Globo,
1977. p.15.
[2] CÂNDIDO, Antônio. Esquema de Machado de Assis. In:
----. Vários escritos. 3. Ed. Revista e
ampliada. São Paulo: Duas cidades, 1995. p. 27.
[3] ASSIS, Machado. O espelho. In:----. Antologia machadiana. São Paulo: Lia
Editora S/A. p. 317.
[4] SOUZA, Ronaldes Melo e. O estilo narrativo de Machado de Assis. p. 65.
[5] Op. Cit. nota 2. p. 30.
[6] Op. Cit. nota 1. p. 20.
[7] BOSI, Alfredo. A máscara e a fenda. In: BOSI, Alfredo
(org.). Antologia e estudos. São
Paulo: Ática. p. 441.
[8] MURICY, Kátia. Introdução. In:----. A razão cética. Machado de Assis e as
questões do seu tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 13.
[9] GLEDSON, Jonh. Cristianismo. In: ----. Machado de Assis: ficção e história. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 14.
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