sexta-feira, 7 de outubro de 2011

RESUMO DO ARTIGO DE JORGE EDUARDO NO COLÓQUIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA


 Em novembro de 2010, apresentei no "Cena II - Colóquio Nacional de Estudos em Narrativa: história e ficção no universo fantástico", na Universidade Federal de Uberlândia, o meu artigo O exercício da religião e o comportamento humano no conto "Entre santos", de Machado de Assis.
 O artigo visa enfocar o sonho, a alucinação e o devaneio na obra de Machado de Assis, trabalhando especificamente com o conto “Entre santos”. Será feita uma análise do conto citado cujo narrador-personagem, um padre velho, conta que viu as imagens dos santos em tamanho de gente conversando sobre o comportamento de seus fiéis, há muitos anos atrás, quando ainda era capelão de São Francisco de Paula.
 No conto estudado será destacada a utilização feita por Machado de Assis do sonho, da alucinação e do tempo remoto como recurso para pôr em duvida à versão do narrador e também para se sentir mais à vontade ao fazer sua crítica ao exercício da religião.
Confiram:
http://www.gpea.ileel.ufu.br/cena/cadernoderesumos.pdf

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ARTIGO ACADÊMICO DE JORGE EDUARDO NA REVISTA VERNACULUM DA UCP

 O meu artigo acadêmico O encoberto: a comédia do impostor está disponível no site da Revista Vernaculum da Universidade Católica de Petrópolis.
 O artigo é é um estudo da comédia O Encoberto de Natália Correia, obra esta que ficou proibida de ser encenada em Portugal durante todo o período fascista e ditatorial por fazer um cruzamento entre a ficção e a história, ou seja, criar personagens fictícios e confrontá-los com personagens reais.
 Em sua primeira parte “Introdução”, este estudo mostra a influência de grandes nomes da Literatura Portuguesa, como Almeida Garrett e Alexandre Herculano, sobre a autora Natália Correia, e traça um paralelo entre o período do domínio filipino em Portugal, no séc. XVI e a ditadura salazarista, séc. XX.
 No capítulo “O cruzamento entre ficção e história” são apresentados os fatos e personagens reais que ajudaram a autora a compor a peça O Encoberto. No capítulo “A estrutura do texto” são apresentadas as três partes da obra e os recursos utilizados pela autora como as didascálias e a metalinguagem, o que faz lembrar a comédia paliata do séc. III a.C. No capítulo “A simbologia do discurso das personagens” a presença do coro como uma espécie de oráculo; a fala das personagens, principalmente as populares, estão
envoltas de toda uma simbologia de descontentamento e insatisfação e o uso de ambiguidades e ironias por parte da autora ao aproximar os discursos da realidade.
 Percebemos que Natália fala de um passado histórico de Portugal justamente para fazer uma crítica da ditadura salazarista, por isso fala sobre a tirania do domínio filipino, tendo em vista que a peça foi escrita em 1969.

Confiram: http://www.ucp.br/html/joomlaBR/images/VOL3_VERNACULUM/ERATO/o%20encoberto%20-%20jorge%20magalhes.pdf