Passando por aquela mesma rua,
Lembrei daquele longínquo passado,
Impossível ter algo que destrua,
Lindos e doces tempos recordados.
Aquele momento que continua,
No meu âmago, bem acentuado,
Um sentimento que em mim perpetua,
Intenso, o coração acelerado.
A rua ainda tem seu bucolismo,
Aguçando minhas recordações,
Que, despertando também saudosismo,
Todos os cantos, muitas emoções,
Inspirando-me nos meus aforismos,
Relembrando angústias e paixões.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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