sábado, 18 de julho de 2015

SONETO DE RECORDAÇÕES DE UMA RUA


Passando por aquela mesma rua,
Lembrei daquele longínquo passado,
Impossível ter algo que destrua,
Lindos e doces tempos recordados.


Aquele momento que continua,
No meu âmago, bem acentuado,
Um sentimento que em mim perpetua,
Intenso, o  coração acelerado.


A rua ainda tem seu bucolismo,
Aguçando minhas recordações,
Que, despertando também saudosismo,


Todos os cantos, muitas emoções,
Inspirando-me nos meus aforismos,
Relembrando angústias e paixões.

(Jorge Eduardo Magalhães)

Nenhum comentário: