sábado, 25 de julho de 2015

SONETO DA INSÔNIA


Nesta noite de insônia,
Revirando a madrugada,
Quantas horas enfadadas,
Mal dormidas e tristonhas.


Meu vagar sem cerimônia,
Nestas doze badaladas,
Escrevendo na calada,
Estes versos de quem sonha.


Cada dose de café,
Traz reflexões noturnas,
Nos meus versos, minha sé,


Com estrofes tão soturnas,
Tão descrente de uma fé,
Euforia tão confusa.

(Jorge Eduardo Magalhães)


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