quarta-feira, 9 de setembro de 2015

SONETO DE UM PRELÚDIO


Faço este pretensioso prelúdio,
Como fosse uma joia preciosa,
O mote de uma musa tão formosa,
Sutileza de meu subterfúgio.


Razão de meu viver, meu refúgio,
Flor que desabrocha tão viçosa,
Que no meu alvorecer é tão vistosa,
Sonoros fragmentos de interlúdio.


Sendo tão singelo e tão prolixo,
A musicalidade me conduz,
Com meus radicais e meus afixos,


Todo sentimentalismo que induz,
Na sensibilidade que me fixo,
O seu nome em minha mente reluz.

(Jorge Eduardo Magalhães)



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