sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SONETO DA MULHER CANTANDO NA JANELA


Quando a vi cantando na janela,
De seus lábios soava um lindo canto,
Ressonava pelo ar um triste pranto,
Aquela cantiga doce e singela.


Canora melodia que revela,
As sensações que nos enchem de encanto,
Inebriando-me como um acalanto,
Canção de devaneio que é tão bela.


Formosa que canta divinamente,
Trazendo sensação inebriante,
Aprazível cânfora entorpecente,


Anjo misterioso e fascinante,
Seu canto vem trazendo em minha mente,
Recordações de um amor a todo instante.

(Jorge Eduardo Magalhães)



Nenhum comentário: