sábado, 1 de agosto de 2015

SONETO DA CARTA DE AMOR ESQUECIDA


Esta carta tanto tempo guardada,
Destinada a ti e não lhe entreguei,
Ficou com as páginas amareladas,
Confissão de amor que não revelei.


Dizia: você é minha adorada,
Princesa divina que eu mais amei,
Mas esta paixão não foi confessada,
Meu amor por ti, não lhe declarei.


Começava com "Minha querida,
Você sempre foi tudo para mim,
Sem você, não tenho nada na vida,


Nunca ter você será o meu fim."
Se tal carta não ficasse escondida,
Hoje eu não seria tão triste assim.

(Jorge Eduardo Magalhães)

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