quarta-feira, 5 de agosto de 2015

SONETO SEM RUMO 2


Anjo, no mundo, desapareceu,
O poeta, sem rumo, foi vagar,
Para preencher o vazio seu,
Começou ao seu anjo procurar.


Andando por aí que se perdeu,
Sem ao menos seu anjo encontrar,
Com insistência, não esmoreceu,
Lúcido, não parava de sonhar.


Apesar de suas desventuras,
Seguiu a trajetória com insistência,
Nunca desistindo de sua busca,


Para completar a sua existência,
E reencontrar seu anjo, com candura,
Foi longe para suprir sua ausência.

(Jorge Eduardo Magalhães)



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