Quando a vi cantando na janela,
De seus lábios soava um lindo canto,
Ressonava pelo ar um triste pranto,
Aquela cantiga doce e singela.
Canora melodia que revela,
As sensações que nos enchem de encanto,
Inebriando-me como um acalanto,
Canção de devaneio que é tão bela.
Formosa que canta divinamente,
Trazendo sensação inebriante,
Aprazível cânfora entorpecente,
Anjo misterioso e fascinante,
Seu canto vem trazendo em minha mente,
Recordações de um amor a todo instante.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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