Este soneto está inserido na minha crônica de hoje.
Doce e melíflua Flor de Abril,
No nono dia deste mês floresce,
Entre todas do jardim resplandece,
A mais bela como nunca existiu.
Inspiração como jamais se viu,
Meu "eu", à tua existência, agradece,
Minha poesia a ti, uma prece,
Contemplá-la é minha missão servil.
És a mais bela de todas as flores,
A tua presença não se resume,
Aos bálsamos com singelos frescores,
Pois tens o mais suave dos perfumes,
Precisos tons e entretons de cores,
O mais nobre e resplandecente lume.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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