A tua sagrada duplicidade,
Tamanha egrégora excepcional,
Em mim, tão insólito e inabitual,
És a mais insana das sanidades.
Ilusória e fictícia verdade,
Trazendo inspiração sensorial,
Presença mística e divinal,
Que vem despertando serenidade.
Hermética resplandecência etérea,
Ao mesmo tempo dupla e singular,
Fomentando divagações aéreas,
Tua imagem em meus sonhos contemplar,
Em ilusões tão risonhas e sérias,
Entre meus versos a devanear.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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