Na verdade, minha razão eufórica,
Sinceramente, é que hoje é feriado.
(Jorge Eduardo Magalhães)
No interior intrínseco és rainha,
Nobreza reluzente angelical,
Místico devaneio essencial,
Desperta e aguça inspirações minhas.
Nobiliária de sublime linha,
Doce sonho dourado e tão real,
Aquele belo destro sinal,
Enfatiza a harmonia que se alinha.
Teu nome, uma joia tão preciosa,
Formada pela mais rara das quinas,
letras resplandecentes esplendorosas,
Com a luminosidade divina,
Formas singulares e majestosas,
Forte bem querer que nunca termina.
(Jorge Eduardo Magalhães)
Linda e venerada musa secreta,
A quem realmente escrevo é segredo,
Dona de meus encantos e medos,
Pois reverenciá-la é minha meta.
Resplandece o coração de um poeta,
A maior temática dos enredos,
Um misto de liberdade e degredo,
Enunciação velada e discreta.
Proposição de todo um existir,
Dualidade que me faz tão bem,
Um belo nome, nobre a reluzir,
São versos dedicados a certo alguém,
Clandestino e enigmático elixir,
Pois quem tu és, não revelo a ninguém.
(Jorge Eduardo Magalhães)
Musa minha, o mais lindo sonho etéreo,
Tão doce presença sensorial,
Inspiração nítida e essencial,
Cuja identidade fica o mistério.
Tua resplandecência sem critério,
Despertando um lume divinal,
Bela inspiração existencial,
Escrevo em ti em um eremitério.
Algo em mim que me deixa tão contente,
Musa inspiradora misteriosa,
O teu existir nobre e reluzente,
Melíflua vivência tão formosa,
A nobreza que meu coração sente,
Que vai me inspirando em verso e prosa.
(Jorge Eduardo Magalhães)
Vou ensinar para seu deleite,
Da lasanha, saborosa receita,
Um prato com combinações perfeitas,
E ingredientes que se aproveite.
Unte sua travessa com azeite,
Molho de tomate e presunto se ajeitam,
A massa e a muçarela que endireitam,
Coloque por cima gelado leite.
À noite, coloque na geleira,
O leite irá a massa amolecer,
Ficará ao dente de qualquer maneira,
No outro dia ponha para aquecer,
Vai satisfazer a família inteira,
Meia hora depois pode comer.
(Jorge Eduardo Magalhães)
Para ti que me chama de fascista,
Fica dizendo que votei no Bozo,
Vigiar minha vida é o teu gozo,
E ainda me chama de racista,
Pois não creio em discurso vitimista,
Por isso, comigo fica raivoso,
Discordar de ti é crime doloso,
Diz que odeio pobre e sou elitista.
Pois acho que você é bobo à beça
Usa tua falácia como escudo,
Naquele que votei não lhe interessa,
Porque agora vou lhe dizer, tudo,
Voto na Vovó Mafalda, sem pressa,
No Salci Fufu ou no Papai Papudo.
(Jorge Eduardo Magalhães)
Escrever a ti é minha ascensão,
Em teu nome tens a prosperidade,
Minha fortuna e felicidade,
A mais tenra alegria e elevação.
Tu és grande fonte de inspiração,
Meus pilares da literariedade,
A mais sagrada das dualidades,
Mística e perfeita exaltação.
Misto de razão e o devaneio,
Entre a pele alva e as vestes escarlates,
Fomentando minha alegria e enleio,
O mais belo e maravilhoso contraste,
Aliviando todos meus anseios,
Tua presença traz luz à minha arte.
(Jorge Eduardo Magalhães)
Tu és aquele mais lindo delírio,
E também o meu secreto desejo,
Imagem mais fascinante que vejo,
Tal como um milagroso colírio.
Sinto em mim o teu perfume de lírio,
O delicioso aroma que almejo,
Misterioso e delirante ensejo,
Iluminando como tenros círios.
Os versos a ti são declarações,
Com delicadeza esplendorosa,
Revelando minhas emoções,
De forma reluzente e graciosa,
Sutileza de minhas confissões,
Tão melíflua e carinhosa.
(Jorge Eduardo Magalhães)
A tua sagrada duplicidade,
Tamanha egrégora excepcional,
Em mim, tão insólito e inabitual,
És a mais insana das sanidades.
Ilusória e fictícia verdade,
Trazendo inspiração sensorial,
Presença mística e divinal,
Que vem despertando serenidade.
Hermética resplandecência etérea,
Ao mesmo tempo dupla e singular,
Fomentando divagações aéreas,
Tua imagem em meus sonhos contemplar,
Em ilusões tão risonhas e sérias,
Entre meus versos a devanear.
(Jorge Eduardo Magalhães)