domingo, 24 de janeiro de 2016

SONETO DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO


Chamam de preconceito linguístico,
Quando corrijo quem escreve mal,
Dizem que é uma escrita original,
Que usa apenas um recurso estilístico.


Algo com um grande valor artístico,
E que sou um intolerante imoral,
Pois ter seu próprio estilo é tão legal,
É ser um revolucionário místico.


Eu não sou nenhum prolixo opressor,
E não faço da língua uma vigília,
Mas, escrever mal não é transgressor,


Ter cultura é uma maravilha,
E não me cite aquele professor,
Da Universidade de Brasília.

(Jorge Eduardo Magalhães)

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