Personagem, menina prodígio,
Musa pseudo-intelectual,
Suas chatas tirinhas de jornal,
Deram-te desmerecido prestígio.
Seus chatos comentários são litígios,
Um modelo de criança sacal,
Sempre numa situação banal,
Talento, não deixa o menor vestígio.
Sempre politicamente correta,
Seus quadrinhos deveriam ser mudos,
Pois só diz coisas óbvias diretas,
Vou desabafar, vou te dizer tudo,
Creio que esta é a atitude mais certa,
Se fosse real, te dava um cascudo.
(Jorge Eduardo Magalhães)
2 comentários:
Esse poema realmente lava a alma de muita gente! Diz coisas que todo mundo queria poder falar!
Paarabéns!
Marina
Ótimo poema.Tirinha chata que polui visualmente.Ô quadro que não acrescenta e ao mesmo tempo consistente.
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