quarta-feira, 19 de novembro de 2025

SONETO DO DESENCONTRO


Bem de repente, um do outro se perdeu
E me senti perdido em meu caminho
Dando-me conta que estava sozinho,
Algo inesperado que aconteceu.


Sentindo falta dos abraços teus,
E do intenso calor de teus carinhos,
Em meu "eu", tão árduo desalinho,
Quando nosso desencontro se deu.


E, no âmago, um silencioso pranto,
A mais forte saudade que existiu,
A musa inspiradora que amo tanto,


Tão forte sentimento que se viu,
Despertando tão veemente encanto,
Amor tão repentino que surgiu.

(Jorge Eduardo Magalhães)




 

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