Aquela tão tenra e linda palmeira,
Que contida no epíteto dela,
Demasiadamente pura e bela,
A maior alegria que se queira.
O mote de uma poesia inteira,
Imagem inspiradora e singela,
Um lindo florescer que se revela,
Despontando de todas as maneiras.
És a minha palmeira sagrada,
De todos cenários, o mais bonito,
Profana ou anglicana adorada,
Digna de um divinizado rito,
Secretamente, sempre sublimada,
Como a grande egrégora de um mito.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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