Visualizo o teu expressivo olhar,
Com os teus misteriosos segredos,
Teus negros cabelos entre meus dedos,
Delicadamente fico a afagar.
Tua doce presença a contemplar,
De meus versos, meu principal enredo,
Entre as versificações que sucedo,
Bela dualidade a se inspirar,
Um sentimento em tom de carmesim,
Mística como dança sensual,
Sagrada e profana, para mim,
Dona de um mistério sem igual,
Que vai despertando algo em mim,
Tão exposto e sigiloso, afinal.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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