quarta-feira, 22 de julho de 2020

SONETO ETÉREO 2

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Vivo neste devaneio etéreo,
Sinto a tua presença rutilante,
Nesta minha inspiração incessante,
Mundo à parte sem nenhum critério.


Confesso que vivo meio aéreo,
Quando penso em ti a todo instante,
Lembro-me do teu olhar brilhante,
Repletos de enigmas e mistérios.


Minha luz, meus círios nefelibatas,
Lírio aromático de doce incenso,
Canora melodia de sonata,


Aquele meu delírio mais intenso,
Ilusão tão real e abstrata,
Mística e concreta imagem que penso.

(Jorge Eduardo Magalhães)

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