Vivo neste devaneio etéreo,
Sinto a tua presença rutilante,
Nesta minha inspiração incessante,
Mundo à parte sem nenhum critério.
Confesso que vivo meio aéreo,
Quando penso em ti a todo instante,
Lembro-me do teu olhar brilhante,
Repletos de enigmas e mistérios.
Minha luz, meus círios nefelibatas,
Lírio aromático de doce incenso,
Canora melodia de sonata,
Aquele meu delírio mais intenso,
Ilusão tão real e abstrata,
Mística e concreta imagem que penso.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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