Você que era infeliz e não sabia,
Para ti, tudo aquilo era normal,
Estar naquele mundo tão banal,
Aquela tua vida que vivia.
Teu cotidiano não percebia,
Viver em volta de quem quer teu mal,
Aquela vida sem rumo, fatal,
Que era comum naquele dia a dia.
Você nem percebeu que se isolava,
Nem se tocou que ficou deslocado,
Não viu como aquilo te incomodava,
Naquele meio desequilibrado,
O teu deslocamento não notava,
Peixe não percebe que está molhado.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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