Aquela taça de vinho,
Que me deixou todo prosa,
O teu perfume de rosa,
Também tinha seus espinhos.
O meu peito em desalinho,
Tua imagem tão vistosa,
Esta sensação viçosa
Cada gole, um carinho.
Degustação fascinante,
Mas que paladar suave,
Vai descendo bem rascante,
Uma melodia grave,
A cânfora irrelevante,
Porém nada que se agrave.
(Jorge Eduardo Magalhães)
Um comentário:
Q beleza!
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