Vou manter aquele verso em segredo,
Ocultando minhas inspirações,
Não vou revelar as minhas paixões,
Meu Âmago ficará em degredo.
Querendo esconder a todos meus medos,
Temo que explorem minhas ilusões,
Expondo fraquezas e tentações,
Não vou divulgar o meu triste enredo.
Estrofes que me revelam em tudo,
A minha melancólica alegria,
O pseudo-deleite de um entrudo,
Da mais taciturna das alegrias,
Torna-me ainda mais sombrio e mudo,
E tão soturna, minha poesia.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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