quarta-feira, 27 de julho de 2016

SONETO ANTAGÔNICO


Aquele doce e amargo passado,
Para mim, tão recente e tão distante,
Tento esquecer, mas penso a todo instante,
Coisas que em meu "eu acendo e apago.


Tantas recordações que em mim eu trago,
Flashes vagos, nítidos incessantes,
Misto de sentimentos inconstantes,
Neste particular cruel afago.


Ficando preso a momentos vividos,
Desperto adormecidos sentimentos,
No âmago, não foram esquecidos


Todos aqueles marcantes momentos,
Muitas vezes alegres ou sofridos,
Que me davam angústia e contentamento,

(Jorge Eduardo Magalhães)

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