Percebo, nítida, a tua presença,
De um jeito bem vago e sensorial,
Não sei se sou louco ou paranormal,
Causa em meu "eu" enorme desavença.
Sinto você de forma tão intensa,
Preenchendo meu existencial,
Convívio pseudo-presencial,
A minha inebriante híbrida essência.
Tão crédulo e com tanto ceticismo,
Que vai me dividindo em duas partes,
Entre o racional e o misticismo,
Placidez que me salva do desgaste,
Impulsiona repleta de lirismo,
Pois não há inspiração que se descarte.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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