O filho com toda prodigalidade,
Gastou do pai parte do seu dinheiro,
Ficando na miséria por inteiro,
Retornou passando necessidade.
O pai, repleto de felicidade,
Mandou assar o seu melhor cordeiro,
Pela volta do filho gastadeiro,
Fazendo uma grande festividade.
O outro filho cheio de razão,
Fez de suas mágoas, suas dores,
Pai, eu te servi, com dedicação,
Enquanto ele viveu num mar de flores,
Prosseguiram na comemoração,
Promovendo a inversão de valores.
(Jorge Eduardo Magalhães)
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