terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

SONETO DO ENTARDECER


Miro o pôr do sol no Arpoador,
O mar brilha com azul rutilante,
O céu com um dourado cintilante,...
Com a beleza do seu esplendor.
Vem à minha mente com muito ardor,
Algo que me atormenta a todo instante,
Este tal imaginário distante,
O nosso inverossímil grande amor.
Amor tão angelical e amável,
Preenchendo o vazio do meu ser,
Sentimento tão difícil de esquecer,
 
Loucura surreal e impalpável,
Mas que paixão louca de ensurdecer,
Musa irreal do meu entardecer.
 
(Jorge Eduardo Magalhães)

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