Paulinho vai voltar
“Paulinho vai voltar!” Era o que sempre dizia Dona Terezinha desde que Paulinho, seu filho, saíra para ir à escola quando tinha apenas dez anos e nunca mais voltou.
Fazia vinte e cinco anos que ele havia desaparecido sem deixar vestígios, mas Dona Terezinha não perdia a esperança do filho um dia voltar.
Por mais que seu marido Aluísio insistisse em venderem a casa e se mudarem, Dona Terezinha teimava e dizia que não saía dali enquanto Paulinho não voltasse e que tinha certeza de que ele ainda estava vivo.
Naquele dia completavam exatos vinte e cinco anos do seu desaparecimento e Dona Terezinha o sentia mais próximo do que nunca, tinha a intuição de que em breve Paulinho voltaria. Despertou de seus devaneios com alguém que chamava do portão.
Não podia acreditar, era um rapaz de trinta e poucos anos, cabelos pretos e ela conhecia aqueles olhos, tinha quase certeza de que era Paulinho. Teve o impulso de correr, abraça-lo, mas achou melhor se certificar.
- Pois não!
- É aqui que mora a Dona Alzira?
- Não, é aqui do lado.
O rapaz sorriu e agradeceu dizendo que era sobrinho da vizinha. Não havia sido daquela vez, mas continuava com a certeza de que um dia Paulinho iria voltar.
Fazia vinte e cinco anos que ele havia desaparecido sem deixar vestígios, mas Dona Terezinha não perdia a esperança do filho um dia voltar.
Por mais que seu marido Aluísio insistisse em venderem a casa e se mudarem, Dona Terezinha teimava e dizia que não saía dali enquanto Paulinho não voltasse e que tinha certeza de que ele ainda estava vivo.
Naquele dia completavam exatos vinte e cinco anos do seu desaparecimento e Dona Terezinha o sentia mais próximo do que nunca, tinha a intuição de que em breve Paulinho voltaria. Despertou de seus devaneios com alguém que chamava do portão.
Não podia acreditar, era um rapaz de trinta e poucos anos, cabelos pretos e ela conhecia aqueles olhos, tinha quase certeza de que era Paulinho. Teve o impulso de correr, abraça-lo, mas achou melhor se certificar.
- Pois não!
- É aqui que mora a Dona Alzira?
- Não, é aqui do lado.
O rapaz sorriu e agradeceu dizendo que era sobrinho da vizinha. Não havia sido daquela vez, mas continuava com a certeza de que um dia Paulinho iria voltar.
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