ODE À HONESTIDADE
I
A todos que primam pela virtude,
Cujas vidas não são um mar de
flores,
E procuram ter boas atitudes.
II
Nesta terra de inversão de valores,
Lugar onde todo mal predomina,
E faz murchar a mais bela das
flores.
III
Aqui, a corrupção predomina,
E aquele que consegue ser honrado,
Os bons exemplos aos novos ensina.
IV
Exalto aquele que não anda errado,
Que sua labuta é algo constante,
E pelo mal não é ludibriado.
V
Luta pelo seu pão a todo instante,
Do corrupto, não sofre influência,
Das falcatruas, mantém-se distante.
VI
Procura sempre manter a decência,
Embora sofra algumas tentações,
Preservando a sua coerência.
VII
Todos seus impulsos e emoções,
Têm comprometimento com a verdade,
Com suas limpas e honestas ações,
VIII
Cidadãos isentos de maldades,
Que merecem a minha exaltação,
Pela mais verdadeira honestidade.
(Jorge Eduardo Magalhães)