SONETO DO ABRAÇO

Um dia que pode ser diferente,

A um grande amigo desabafar,

Velhas amizades reencontrar,

Que sempre podemos ser confidentes.

Atitudes que nos deixem contentes,

Como ter alguém para conversar,

Em alguma praça, ou mesmo em um bar,

Que para ti sempre esteve presente.

A você, que sempre fui grande amigo,

E que nunca perdemos nossos laços,

Meu coração está sempre contigo.

Aos amigos, tudo o que posso faço,

E por isso de coração te digo,

Um maravilhoso dia do abraço.

(Jorge Eduardo Magalhães)

MEU CONTO EM COLETÂNEA "RECANTOS DE JOAQUIM"

No próximo dia 31 de maio serão realizadas duas sessões de autógrafos do livro de contos "Recantos de Joaquim", que terá o meu conto "A coxa" e dos professores e escritores Eleazar Diniz, Hudson dos Santos Barros, Norma Maria Jacinto da Silva e Rita Gemino.
"Recantos de Joaquim" é um livro de contos inspirados em conhecidas narrativas de Machado de Assis, especialmente seus contos. Nessa coletânea, o leitor terá a oportunidade da redescoberta do contemporâneo através de uma viva incursão em enredos criativos e críticos, capazes de incitar ousados voos reflexivos. Passado e presente dialogam intensamente neste livro, que busca proporcionar uma aventura de leitura singular para aqueles que são familiarizados ou não com os textos machadianos.
As sessões acontecerão na Fundação Educacional de Campo Grande (FEUC)

SONETO PARA AS MÃES

Amor materno, princípio de tudo,

Que zela pela nossa proteção,

Referência na nossa formação,

É sempre a nossa base, o nosso escudo.

Aquela que incentiva nos estudos,

Que nos ajuda a fazer a lição,

Pois conosco tem preocupação,

Com nossos caminhos, nosso futuro.

Cuida de nós com tamanho cuidado,

Afagando-nos por todas manhãs,

Fazendo de nós seres tão amados,

Com deliciosos bolos e pães,

Por isso desejo um abençoado,

E inesquecível dia das mães.

(Jorge Eduardo Magalhães)

SONETO DE UM PASSADO QUE VIROU À ESQUERDA

Juntos, percorríamos alfarrábios,

Quantas vezes revelou seus conflitos,

Analisei  seus versos mal escritos,

E senti todo o calor dos seus lábios.

Nós pensávamos que éramos tão sábios

Desmistificávamos nossos mitos,

E desconstruíamos tantos ritos,

Nossa união, o mais lindo cenário.

Mas um dia, ela se modificou,

Cursando História, virou esquerdista,

Em muito pouco tempo se enfeiou,

Foi fazendo discurso feminista,

E do facebook me bloqueou

Dizendo que eu era um grande fascista.

(Jorge Eduardo Magalhães)

SONETO DA VEGANA

Querendo ser gentil com Fabiana,

Convidei-a para comer churrasco,

Então, foi me interrogando com asco:

- Você esqueceu que agora sou vegana? 

A minha proposta foi tão insana,

Ou melhor: um verdadeiro fiasco,

Meu esquecimento foi meu carrasco,

Mas, para mim, não comer carne espanta.

Quis a minha mancada corrigir,

Mesmo que uma picanha eu não deguste,

Por ela, vale um alface ingerir,

E que nenhum churrasqueiro me escute,

À minha querida, eu vou sugerir,

Para degustar um bife de glúten. 

(Jorge Eduardo Magalhães)