Distraidamente esperando o trem,
Estava parado naquela estação,
Buscava uma fonte de inspiração,
Tentava pensar em algo ou alguém.
Mas não vindo em minha mente ninguém,
De repente, aquela linda visão,
Da borboleta pousando no chão,
Comovendo-me no seu vai e vem.
Era uma cena tão emocionante,
Inspiradora de meus estribilhos,
Bela borboleta esvoaçante,
O sol a realçando com seu brilho,
Porém, passou o trem em um instante,,
Ela ficou esmagada nos trilhos.
(Jorge Eduardo Magalhães)