domingo, 30 de janeiro de 2011

SONETO DO PSEUDO-COMUNISTA


Muita gente que diz ser comunista,
Leva uma bela vida de burguês,
Come caviar com champagne francês,
Como um belíssimo capitalista.

Estes grandes pseudo-marxistas,
Também só bebem uísque escocês,
E se discordar deles uma vez,
Eles te chamam de nazi-fascistas.

Enaltecem Cuba com arrogância,
Endeusam o governo de Fidel,
Mas não largam o luxo e a elegância.

Sempre apoiam o regime cruel,
No fundo, de Cuba, querem distância,
E o ideal só fica no papel.

(Jorge Eduardo Magalhães)

sábado, 29 de janeiro de 2011

HAICAIS A P.H




I
A bela Patrícia,
  Faz meu peito palpitar,
Ao dar as notícias.

II
Ao ver a TV,
Adoro vê-la no jornal,
Da CNT.

III
Patrícia é divina,
Sua imagem na TV
Sempre me fascina.

IV
Bom vê-la na tela,
De todas as jornalistas,
És tu a mais bela.

V
Amo as reportagens,
Deusa sul-matogrossense
Linda a sua imagem.

VI
Não perco o jornal,
Para ver suas matérias,
Eu sou pontual.

VII
Pelas emissoras,
Acompanho sua carreira,
Muito promissora.

VIII
No Jornal Futura
E nos jornais por que passa,
Esbanja doçura.

IX
É gratificante,
Ver Patrícia no jornal.
É sempre brilhante.

X
É de emocionar,
Ver no jornal da Salete
Patrícia falar.

(Jorge Eduardo Magalhães)








                                                                  


HAICAIS



I
Ela diz me amar,
quando quer falar comigo,
Me liga a cobrar.

II
Ditado certeiro,
Quem gosta de homem é gay,
Mulher de dinheiro.

III
O funk é horrível
Dizem que o funk é cultura,
Que coisa terrível.

IV
Diz ser comunista,
Mas leva vida burguesa,
Bem capitalista.

(Jorge Eduardo Magalhães)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SONETO DA SAUDADE


Sinto muitas saudades de você,
Como era bom te ver todas as tardes,
Trazendo-me muita felicidade,
Como era delicioso te ver.

Eu nunca mais irei te esquecer,
Trazias para mim a claridade,
Anjo com muita luminosidade,
Preenchendo o vazio do meu ser.

Sinto uma sufocante nostalgia,
Sempre quando vejo outra em seu lugar,
Foi-se embora toda minha alegria,

Tristeza no meu peito a abafar,
No meu ser só resta a poesia,
Como uma forma de me consolar.

(Jorge Eduardo Magalhães)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SONETO DE DESPEDIDA


Um terrível sentimento na vida,
E que me causa muito sofrimento,
Quando chega o inevitável momento,
Da triste e dolorosa despedida.

Parece uma incômoda ferida,
Infeccionando em meu pensamento,
Incomodando-me a todo momento,
A tristeza em meu coração contida.

Foi como se fosse em meu peito um corte,
Quando não te vi lá na segunda,
Naquela hora, tive que ser forte,

Em prantos, para mim, foi como a morte,
Pois senti uma tristeza profunda,
Sofro, mas desejo-te boa sorte.

(Jorge Eduardo Magalhães)