quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

SONETO DO FASCÍNIO RESPLANDECENTE


Feliz ao contemplar tua existência,
Melancólico tom de despedida,
Secreta paixão adoçando a vida,
Iluminando com resplandescência.


Anjo lindo de tão doce vivência.
Com toda tua nobreza contida,
Rosa selvática, chama ungida,
Ter o privilégio da tua presença.


Mesmo que sendo por poucos instantes,
Sentindo o calor do teu abraço,
Tornando o coração palpitante,


Aguçando clandestino laço,
Naquele privativo rompante, 
Que me perseguem como fortes passos.

(Jorge Eduardo Magalhães)


 

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